Abordagem clínica Humanista Fenomenológica-existencial

Entenda mais sobre o assunto

A visão da abordagem humanista fenomenológica-existencial surge da asserção de que o homem, como ser no mundo, parte da própria consciência, das escolhas que faz e das decisões que toma. É um modo de compreensão do ser e do mundo em que vive, cujo olhar dirigido é aquele que vê o indivíduo como um todo. Dentre as premissas que caracterizam essa abordagem, preconiza-se a de que o psicoterapeuta não vê o ser diante de si como um conjunto de sintomas ou de mecanismos de defesa. Ele pode ser visto como alguém que lida com as escolhas em busca da própria identidade, do sentido de viver.

Na verdade, não são os diagnósticos ou conjunto de aspetos e traços psíquicos e mecanismos que definem o indivíduo, e sim o contrário. O homem é percebido como um ser de possibilidades, uma visão quântica. Frente ao cliente, não há a preocupação de definir uma descrição, apenas acolher a demanda presente, saber como é que ele lida com as escolhas.

O psicólogo cuida, dá atenção ao fenômeno que o cliente apresenta, a demanda que ele traz, o que ele apresenta como realidade, sejam vivências, experiências ou desejos, com respeito ao histórico pregresso dele. Cada pessoa é uma complexidade. Por essa razão, não há bulas e nem receitas. A posição do psicoterapeuta não é a de estar pronto com dicas para que o cliente resolva a vida dele. Um dos princípios da fenomenologia, igualmente aplicado ao Brainspotting, é o princípio da incerteza. O psicoterapeuta não assume posição de sabedor, é o cliente que traz a situação e a partir daí, numa posição de acolhida é que se parte em busca da solução. Afinal, como é o trabalho do psicoterapeuta de Brainspotting, ou Brainspotter, com o reprocessamento de experiências traumáticas? Confira a seguir.

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Criado por Henrique Rolim